Idosas rezam em cemitério português enquanto crianças mascaradas de Halloween dançam ao fundo

Dos Santos à Sacarose

O Dia de Todos os Santos, os Fiéis Defuntos e o tradicional Pão-por-Deus coexistem hoje com abóboras iluminadas, doces importados e morcegos fluorescentes. Em Portugal, a memória dos mortos cede cada vez mais espaço ao marketing do Halloween. Entre flores de plástico e velas a pilhas, o espiritual dá lugar ao decorativo, e o recolhimento transforma-se em consumo disfarçado de tradição.

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Cavaleiro medieval português com armadura completa tapa os olhos com horror enquanto espreita entre os dedos, no centro de Lisboa, cercado por vendedores de kebabs, sinais em bengali e muçulmanos a rezar.

Martim Moniz: Da Glória ao Kebab

Entre a glória do sacrifício e o ridículo da homenagem, Martim Moniz dá nome a uma praça onde tudo acontece, menos respeito pela História. Um herói nacional esmagado pela porta da Reconquista, e hoje... soterrado entre kebabs, t-shirts do Bangladeche e espetáculos subsidiados de inclusão cultural.

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Multidão de imigrantes avança por rua antiga em direção a um arco iluminado com a inscrição “Bem-vindos ao Paraíso”.

Imigração: As Contas à Moda da Casa

Despertámos com um país que se convenceu de que a imigração é uma máquina de fazer dinheiro: entra TSU, sai milagre, e o resto que se arranje. Em dez anos, passámos de contingentes discretos para uma vaga que nos vendem como salvação da Segurança Social — enquanto ninguém explica quem paga casas, escolas, médicos, transportes e polícia.

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