
Adeus Brasil. Hello Braziu!
Portugal criou o Brasil, e o Brasil cresceu, mudou de nome e culpa-nos por tudo. Está na hora de aceitar o fim da relação e deixar o Braziu seguir o seu caminho… com todos os seus Kevins, bagulhos e “ficantes”.

Portugal criou o Brasil, e o Brasil cresceu, mudou de nome e culpa-nos por tudo. Está na hora de aceitar o fim da relação e deixar o Braziu seguir o seu caminho… com todos os seus Kevins, bagulhos e “ficantes”.

O Dia de Todos os Santos, os Fiéis Defuntos e o tradicional Pão-por-Deus coexistem hoje com abóboras iluminadas, doces importados e morcegos fluorescentes. Em Portugal, a memória dos mortos cede cada vez mais espaço ao marketing do Halloween. Entre flores de plástico e velas a pilhas, o espiritual dá lugar ao decorativo, e o recolhimento transforma-se em consumo disfarçado de tradição.

Em Abril de 2025, Portugal apagou-se, literalmente. O relatório oficial chegou meses depois, mas a culpa continua sem dono. Neste artigo, dissecamos com humor e crítica o maior blackout da história recente, entre disjuntores fumegantes, teorias delirantes e a clássica serenidade nacional perante o caos.

E se Portugal fosse frio, cinzento e sem mar? Talvez fôssemos obrigados a trabalhar, a planear, a reformar — em vez de viver eternamente ao Sol, à sombra de desculpas e de um turismo que não paga reformas.

Durante décadas, a cavala foi um peixe modesto, relegado às bancas dos mercados e às tigelas dos gatos. Hoje, a cavala peixe gourmet reina em pratos sofisticados, graças a uma transformação impulsionada por chefs criativos e marketing bem temperado. Descobre como este peixe azul passou de desprezado a estrela da gastronomia portuguesa.

Sabias que mais de metade do ouro de Portugal está guardado em Londres? Sim, no país que já nos “ajudou” levando ouro durante as invasões napoleónicas e nos ofereceu o Ultimato de 1890 com um cálice de vinho do Porto. Neste artigo desconstruímos, com humor e ironia, a absurda realidade de pagarmos milhões por ano para manter o nosso ouro longe — e nas mãos de quem historicamente tem um talento natural para ficar com o que é dos outros.

Portugal continua seguro — dizem os que vivem atrás de portões automáticos, com segurança privada e zero contacto com a realidade.
Enquanto a tríade de políticos, jornalistas e comentadores nos embala com estatísticas tranquilizadoras, o crime instala-se em silêncio.
Mas não se preocupem: são tudo casos pontuais.

Em Lisboa, Junho já não cheira apenas a sardinha: cheira a marketing. Entre a tradição plastificada e o folclore patrocinado, Santo António virou mascote de arraial gourmet — com selfie obrigatória e hashtag incluída.

No Dia de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa fez um discurso onde ser português parecia quase um constrangimento histórico. Entre listas de povos antigos, abstrações multiculturais e silêncios cúmplices, o Presidente apagou a identidade nacional com palavras doces e vagamente poéticas. Um 10 de Junho sem Portugal — e um país que parece cada vez mais convidado a pedir desculpa por ainda existir.

Um dia para celebrar Portugal, Camões e os emigrantes — tudo no mesmo pacote simbólico. Mas será que este feriado ainda faz sentido ou já é só mais um ritual nacional com prazo de validade?